Segundo relatos da paciente à medica, como estava de plantão na noite de Natal (a paciente também é médica), ela havia passado cerca de seis horas do dia seguinte respondendo a mensagens que havia recebido.
De acordo com Inés, após descartar a síndrome do túnel do carpo e danos nos nervos (duas doenças típicas associadas a dor nas mãos), ela recomendou um tratamento com anti-inflamatório oral e abstinência completa do telefone. O texto não informa se a paciente melhorou, mas alerta que a tenossinovite (inflamação que contorna o tendões) causada pelo uso desse tipo de aplicativo pode se tornar um novo problema.
A médica, inclusive, fez uma comparação entre o “WhatsAppitis” e uma lesão por esforço repetitivo diagnosticada em usuários do console Nintendo na década de 1990: a “Nintendinitis”, ou polegar Nintendo, e chama atenção para o fato de, agora, casos atingirem também adultos. “Os médicos precisam estar atentos a estes novos distúrbios”, destacou.